segunda-feira, 3 de outubro de 2011 | By: Rodrigo Pael

Homenagem ao Robson

Texto sob encomenda. Uma justa encomenda.

Quando o vi, no fundo do salão do Clube do Exército, no dia 6 de setembro, para prestigiar a formatura de minha namorada, um misto de alívio e alegria me contagiou. Balancei a cabeça e, separados por mais de mil pessoas, ele entendeu o que eu queria dizer: “Obrigado”. Depois de quase 11 anos, continuamos amigos, somos parte de um trio.

Senti-me aliviado, pois meu amigo Robson Moreira havia chegado àquela manhã em Brasília e, acreditando erroneamente que a formatura da Deine seria no dia 8, já havia marcado reuniões de trabalho em Caldas Novas, a mais de 300 quilômetros dali. Mas se ele prometeu que estaria na formatura, naquela noite, ele cumpriria. Do aeroporto, acompanhado de Ludyney – o outro do trio – viajou para cumprir suas obrigações profissionais.

Durante o dia inteiro, monitorei sua viagem por meio do telefone. Sabia onde estavam passo a passo. No meio da tarde, já não acreditava que Robson conseguiria cumprir a promessa que nos fez. Na formatura, além da expectativa da Deine, que gosta muito dele, eu seria homenageado, e queria que ele estivesse lá. Mas seu retorno, com o prazo tão apertado e ao cair da noite, parecia perigoso.

Em minhas últimas ligações, já estava aconselhando-os a não prosseguirem com a viagem. Depois, começou a cerimônia. Perdemos contato. No meio da formatura, conseguimos trocar mensagens. Eles estavam bem, perdidos em Brasília, mas bem.
Antes de receber notícias dos meus amigos, já não conseguia esconder a preocupação. Minha alegria com a homenagem deu lugar a cara fechada, só amenizada quando os avistei, em meio à multidão. Naquele momento lembrei que o Robson sempre cumpre suas promessas.

Nesta aventura de quase 700 quilômetros percorridos e muito trabalho executado, mais uma prova das características que mais marcam este meu amigo. O Robson é incansável e impávido. Para abalá-lo tem que ser uma catástrofe, para cansá-lo tem que ser uma maratona. Naquela noite de festa, ele estava lá, incansável, impávido.
O Robson sempre foi assim. Hoje, o gerente de sucesso de uma rede de comunicação, já vendeu refrigerantes na cabeça, em grandes eventos, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O lutador guerreiro, que entrou como telemarketing no maior jornal do Estado e saiu do veículo como um dos mais prestigiados jornalistas da empresa.

Quando preciso, Robson se reinventa. Alçando os estágios que almejava quando estudante, largou tudo, assumiu o amor a Bia e foi estudar na Europa. Atualmente, é pai de família.

Ousado e empreendedor, meu amigo que muito me orgulha, mergulha de cabeça em seus projetos e, com a marca de quem não se cansa, sagra-se vencedor em seus intentos.
Robson já lutou para realizar um sonho meu: ser político. Ele não mediu esforços, lutou mais que eu. Ainda aguentava o tranco e as pauladas quando eu já não aguentava mais.

Em uma oportunidade, sabendo que sou fã de Belchior, ele me preparou uma surpresa: reservou uma mesa em frente ao palco no show do artista que mais me emociona. O amigo revelava suas facetas.

Tantas lutas, tantas aventuras. Nesses 11 anos de amizade, o resultado é a certeza que sempre posso contar com você e você sempre poderá contar comigo. Faço aqui uma justa homenagem a Robson Del Casale Moreira.

1 comentários:

tata disse...

É muito BOM termos amigos verdadeiros,porque sempre quando precisamos podemos contar com eles, não importa a distância, eles sempre estão ali para cumprir sua palavra e seu papel de amigo.
Parabéns ao Robson que mesmo quando o pael achou que estava não se faria presente no ultimo momento ele chegou e ao mesmo tempo deu grande força e comfianaça para um momento muito especial, cumpriu sua Palavra e fez-se presente para ocupar o posto dele de verdadeiro AMIGO.

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